A Era Eduardiana sucedeu a Era Vitoriana, tempo esse em que Inglaterra e França estavam em eferevescência culturaç, conhecida como Belle Epoque. A única diferença que havia entre Era Eduardiana e Belle Epoque é porque a primeira aconteceu na França e a segunda, na Inglaterra. Esses dois países na época eram potências lançadoras de modas, copiada pelos demais países, principalmente os do ocidente.
Por que Era Eduardiana? O rei Eduardo VII (filho da Rainha Vitória) assume o trono em 1901 e é bem conhecido pelos seus exageros e abundâncias, inclusive suas inúmeras amantes. Seu reinado então foi marcado por todas estas extravagâncias.
O rei preferia mulheres mais maduras e que dominavam, então evidenciou a moda da silhueta em "S", que consistia um espartilho mais longo que forçava o corpo a ficar ereto e empurrava o busto pra frente e o quadril pra trás. Foi considerada uma peça muito "saudável" pelos médicos do que o corset que dava a forma de ampulheta.

A moda da época era ter cerca de 40cm de circunferência de cintura. De dia, as roupas costumavam cobrir todo o corpo menos o rosto. Na noite, eram permitidos vestidos que tinham decotes que mostravam o colo e os ombros. O exagero estava nos volumes, penas, rendas e pérolas, babados, plissados, bordados, lantejoulas, rufos e outros ornamentos.
Usados com coques, os chapéus eram excessivamente adornados com penas, babados e flores artificiais.

Botas e meias-calças de renda eram utilizadas quase sempre para esconder as pernas.
Nessa época, por volta de 1908 a silhueta mudou. Nem o quadril, nem o busto eram tão salientados e a opção por vestidos estilo império para serem colocados atrás dos espartilhos começou a ser uma opção bem utilizada.


Surgiram também roupas nos estilos sportswear e a adoção de roupas masculinizadas, como conjutos de tailleur e saia mais reta. Em 1910 houve uma mudança radical e os estilistas como Chanel, Paul Poiret e Madeleine Vionnet foram os responsáveis por tais mudanças. As saias passaram a ser mais justas e afunilar tanto que cada passo feminino media aproximadamente de 5 à 8 cm. A renda deixou de ser um adorno e foi substituída por botões.

Em 1913 as golas não chegavam mais até as orelhas, havia decotes em V que os médicos diziam que fazia mal para a saúde.
Em 1914, sobre a saia comprida e justa passou a usar-se outra saia, logo abaixo dos joelhos como parecendo uma túnica.
Logo a Primeira Guerra Mundial chegou e não se era mais permitido extravagâncias. As roupas deveriam ser práticas, com tecidos baratos e duráveis, as mulheres começaram a trabalhar, usar uniformes e as roupas passaram a ser práticas e mais parecidas como hoje.

Já dos homens, a silhueta era longa e atlética. As calças eram curtas e estreitas, os colarinhos engonadis e muito altos retos em volta do pescoço. Os cabelos eram curtos, mas usavam barbas. Formalmente, usava-se terno e cartola. Chapéus coco eram usados com terno e chapéus de ppalha em situações informais. Nesta época, os oxfords foram introduzidos.


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